Durante a pandemia, enquanto o mundo enfrentava o caos, um empresário de Hyderabad, na Índia, estava determinado a encontrar uma solução para um dos maiores problemas ambientais da atualidade: a poluição causada pelo plástico. Mohammed Azhar Mohiuddin, com uma visão inovadora, criou sacolas biodegradáveis a partir de açúcar, celulose e fibras de milho, e sua empresa, Bio Reform, já substituiu milhões de sacolas plásticas em balcões de checkout em todo o país.
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Enquanto grandes marcas começavam a adotar sacolas de papel e juta, as pequenas e médias empresas indianas, responsáveis por movimentar grande parte da economia do país, não conseguiam arcar com os custos elevados dessas alternativas. Foi então que Mohiuddin encontrou uma solução: o PBAT (polibutileno adipato-co-tereftalato), um polímero biodegradável desenvolvido na década de 1980.
Após superar uma série de desafios, desde golpes até restrições impostas pela pandemia, Mohiuddin conseguiu levantar quase US$ 100.000 em financiamento para lançar a Bio Reform. A empresa começou a produzir sacolas biodegradáveis, acessíveis e sustentáveis, que rapidamente conquistaram o mercado.
“Os problemas relacionados à poluição plástica não se limitam mais a afetar a vida aquática e os animais. Hoje, o microplástico atingiu nossa corrente sanguínea. A água engarrafada contém microplásticos. Abordar isso é um problema importante e urgente”, destacou Mohiuddin em entrevista ao The Better India.
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Apesar dos desafios, como equilibrar seus estudos universitários com a gestão da empresa e lidar com um acúmulo de pedidos, a Bio Reform agora produz quase 500.000 sacolas por ano e gera uma receita bruta de US$ 180.000. Para Mohiuddin, o esforço vale a pena. “Sinto que estou fazendo a diferença, e isso me dá a força para continuar. A jornada está apenas começando, e ainda há muito a ser feito para tornar a Índia livre de plástico”, concluiu.
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