Nathaniel Newman nasceu com uma condição rara chamada síndrome de Treacher Collins, que afeta o desenvolvimento dos ossos e tecidos do rosto. Em entrevista à revista People, sua mãe, Magda Newman, compartilhou a difícil jornada do filho, que já passou por mais de 70 cirurgias ao longo da vida.
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Quando Nathaniel nasceu, Magda lembra o choque ao vê-lo pela primeira vez. “Quando vi o resto dele, percebi que algo estava muito errado. Perguntei ao médico: ‘Eu dei à luz a um alienígena?'”, relembrou ela. No entanto, apesar das incertezas, rapidamente se apaixonou por seu bebê.
“Deus me deu esse filho para cuidar. Ele quase morreu algumas vezes ao longo dos anos devido às complicações, mas a positividade dele nos ajudou a superar os pesadelos médicos”, relatou Magda, emocionada.
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A condição de Nathaniel, Treacher Collins, é uma síndrome hereditária que afeta a formação do rosto, e a trajetória dele foi marcada por desafios físicos e emocionais. Ao lado dele, o irmão caçula, Jacob, também compartilhou como essa experiência moldou sua infância. “Crescer com um irmão com STC me forçou a amadurecer. Eu tive que protegê-lo quando éramos mais jovens. Quando as crianças o olhavam, eu ficava na frente dele, olhando muito bravo. Eu era o policial dele, mas tudo melhorou depois do filme ‘Extraordinário’“, contou.
O filme “Extraordinário”, que traz Julia Roberts no elenco, narra a história de Auggie Pullman, um garoto que nasceu com a mesma síndrome e precisou passar por 27 cirurgias plásticas para melhorar sua qualidade de vida. A repercussão do filme ajudou a conscientizar sobre a condição e a diminuir o estigma enfrentado por pessoas como Nathaniel.
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Agora, o jovem também está prestes a contar sua própria história. Ele lançará a biografia Normal: uma viagem extraordinária para crianças, enquanto sua mãe, Magda, contará sua versão dos eventos em Normal: Uma mãe e seu lindo filho.
“Sempre soube que eu era diferente. Desde que me lembro, eu simplesmente aceitei isso. Gosto de pensar que sou forte. Escrevi no meu livro que, ‘Eu não sou normal e nem você. E o que quero dizer é que se fôssemos todos normais, todos teríamos que ser iguais”, diz o jovem.
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