A missão Solar Orbiter, conduzida pela Agência Espacial Europeia e a NASA, capturou as imagens mais detalhadas da superfície do Sol já registradas. As fotografias mostram manchas solares, plasma em movimento e outras dinâmicas, oferecendo novos dados sobre o comportamento da estrela.
Tiradas em março de 2023 e divulgadas recentemente, as imagens foram feitas a 74 milhões de quilômetros de distância, com instrumentos como o Extreme Ultraviolet Imager (EUI) e o Polarimetric and Helioseismic Imager (PHI). Enquanto o EUI registra a coroa solar, o PHI mapeia o campo magnético e o brilho da fotosfera.
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A Solar Orbiter orbita o Sol a uma média de 42 milhões de quilômetros e colabora com a sonda Parker Solar Probe para desvendar segredos como a origem do vento solar e a alta temperatura da coroa solar, que pode atingir 1 milhão de graus Celsius.
Essas observações ocorrem em um momento crucial: o Sol está em seu máximo solar, período de maior atividade em seu ciclo de 11 anos, quando o número de manchas solares e eventos como ejeções de massa coronal aumentam. Esses fenômenos impactam diretamente o clima espacial e podem afetar sistemas na Terra, como redes elétricas e satélites.
A sonda Parker Solar Probe fará uma aproximação histórica em dezembro, alcançando apenas 6,2 milhões de quilômetros da superfície solar. Essa trajetória possibilitará análises inéditas sobre as origens do clima espacial e o comportamento da estrela.
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