Marido de mulher morta em hidrolipo pede justiça: “Para não acontecer com outras”

Everton Silveira, marido de Paloma Lopes Alves, de 31 anos, que morreu após um procedimento estético de hidrolipo em São Paulo, prestou depoimento à Polícia Civil nesta sexta-feira (29). O caso está sendo tratado como morte suspeita.

Paloma sofreu uma parada cardiorrespiratória na última terça-feira (26) durante o procedimento realizado na clínica de estética Maná Day, localizada na Avenida Conselheiro Carrão, Zona Leste de São Paulo. Ela foi socorrida pelo Samu, mas chegou sem vida ao hospital.

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“Quero fazer justiça por ela para que não aconteça com outras mulheres. Hoje estou aqui sem ela por conta de profissionais que não tinham as autorizações. Por que deixaram ela fazer isso?”, questionou Everton, emocionado.

Segundo o marido, o procedimento foi agendado por meio das redes sociais e pago via transferência bancária no valor de R$ 10 mil. Ele relatou que Paloma entrou na clínica pela manhã para realizar a hidrolipo nas costas e abdômen, com previsão de alta no fim da tarde.   

Everton afirmou que a equipe da clínica demorou para acionar o Samu quando a situação de Paloma se agravou. “Eles não me informaram o que estava acontecendo. No hospital, tentaram reanimá-la, mas ela veio a óbito”, disse.

“A Paloma era uma mulher incrível, que sempre ajudou outras mulheres a buscar a sua autoestima, a buscar o melhor para ela e para as outras que estavam ao seu redor. Ela era uma mulher muito instruída. Ela buscou nas redes sociais uma clínica que estava ali disposta a fazer esse procedimento que ela tanto queria. Era o sonho dela realizar esse procedimento estético: uma hidrolipo”, desabafou.

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O médico Josias Caetano, responsável pela cirurgia, declarou que a paciente começou a sentir falta de ar minutos após ser levada para a sala de recuperação e que a condição piorou rapidamente.   

Após a morte de Paloma, a Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa), da Prefeitura de São Paulo, interditou a clínica. O órgão constatou que o estabelecimento operava sem a licença sanitária necessária para realizar procedimentos invasivos, como lipoaspirações.

O caso segue em investigação pela Polícia Civil para apurar responsabilidades.

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