A border collie Maia, de dois anos, protagonizou uma história emocionante ao retornar sozinha para casa após três dias desaparecida. A cadela fugiu no domingo (22 de dezembro) na Vila Andrade, Zona Sul de São Paulo, e reapareceu na terça-feira (24 de dezembro), véspera de Natal.
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No dia do desaparecimento, Ronaldo da Silva, marido de Juliana Falconi, levou Maia para um passeio perto do Parque Burle Marx. Acostumada a andar sem coleira por ser adestrada, a cachorra se assustou com um grito inesperado e saiu correndo, sem que Ronaldo conseguisse alcançá-la.
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Durante os dias seguintes, Juliana e Ronaldo organizaram uma verdadeira operação de busca: distribuíram cartazes, fizeram publicações nas redes sociais e contaram com a ajuda de desconhecidos de diversas regiões da cidade.
“Teve gente no Tatuapé compartilhando, gente na região central da cidade, Ipiranga, Santo Amaro e lógico, o pessoal da Vila Andrade. Pessoas de bairros distantes se mobilizaram. Eu não tinha ideia da quantidade de pessoas que já sabiam o nome dela nas ruas”, relatou Juliana.
Imagens das câmeras de segurança do prédio registraram Maia perambulando pela rua no dia do desaparecimento. Dois dias depois, novas gravações mostraram a cachorra esperando pacientemente dois carros saírem da garagem para então entrar no edifício.
Maia desceu até o subsolo do prédio e se acomodou embaixo do carro da família, aguardando os tutores.
Na mesma manhã, Juliana recebeu uma ligação informando que Maia teria sido vista na Zona Norte. No entanto, ao chegar à garagem do prédio, encontrou a cadela exausta, ferida nas patas, mas sã e salva.
“Incrível, não é mesmo? Eu jamais imaginaria que ela poderia voltar para casa sozinha após estar sumida há quase três dias. Realmente foi um milagre de Natal”, disse Juliana, emocionada.
O casal registrou em vídeo o emocionante reencontro. Maia foi levada ao veterinário para tratar das patas machucadas e, como medida preventiva, os tutores encomendaram uma tag de identificação com GPS para evitar futuros sustos.
Durante o período de buscas, Juliana relatou ter recebido três tentativas de golpe. Desconhecidos entraram em contato afirmando saber o paradeiro de Maia e pedindo dinheiro para devolvê-la.
“Foi duro, porque fiquei na expectativa, mas era nítido que era golpe. Um homem chegou a dizer que ela estava trancada em um galpão na Zona Norte e pediu dinheiro para trazê-la”, lamentou Juliana.
A história de Maia não apenas teve um final feliz, mas também serviu como um lembrete importante sobre os riscos de pets andarem sem coleira, mesmo quando adestrados.
A emocionante jornada de Maia e o esforço coletivo das pessoas que ajudaram na busca reforçam que, mesmo em momentos difíceis, o espírito de solidariedade e esperança pode prevalecer.
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