O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a afirmar nesta segunda-feira (14) que o ex-senador José Serra (PSDB) foi atingido apenas por uma bolinha de papel durante um episódio de agressão ocorrido na campanha presidencial de 2010.
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A declaração foi feita durante a inauguração de um novo campus da Universidade Federal Fluminense (UFF), em Campos dos Goytacazes (RJ). No evento, Lula mencionou Sandro Cezar, presidente da CUT no Rio de Janeiro e um dos envolvidos na confusão.
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“Esses companheiros ficaram famosos de perseguir a candidatura do Serra [em 2010]. Depois eles jogaram uma bola de papel que inventaram que era pedra. Inventaram que era uma pedra e esses companheiros foram perseguidos durante muito tempo na questão da profissão deles”, disse Lula.
O episódio citado ocorreu durante uma caminhada de campanha de Serra em Campo Grande, na zona oeste do Rio de Janeiro, em outubro de 2010. Houve confronto entre apoiadores do então candidato e manifestantes, incluindo trabalhadores de combate a endemias.
Durante a confusão, que durou cerca de 15 minutos, diversos objetos foram lançados, incluindo mastros de bandeira e pedras. Serra afirmou ter sido atingido na cabeça. Uma repórter da TV Globo também foi ferida por uma pedrada.
No dia seguinte ao ocorrido, uma reportagem do SBT mostrou Serra sendo atingido por uma bolinha de papel no início do tumulto. A versão foi usada pelo então presidente Lula para minimizar o episódio, comparando-o ao caso do goleiro Rojas, envolvido em uma simulação de agressão em 1989.
Posteriormente, o próprio SBT reconheceu que sua reportagem não registrou toda a confusão. Imagens mais completas, divulgadas pela Folha de S.Paulo, mostraram momentos mais intensos do confronto. A emissora exibiu uma nova matéria com os registros completos dias depois
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