A guerra devastadora em Gaza tem tido um efeito significativo nas economias israelense e palestina, mais de sete meses após seu início.
O Banco Mundial diz que a guerra também prejudicou as empresas palestinas na Cisjordânia ocupada, e quase toda a atividade econômica em Gaza foi interrompida.
A produção econômica de 2024 diminuiu significativamente desde 2023, de acordo com dados oficiais divulgados pelo Escritório Central de Estatísticas de Israel.
A partir do início do conflito com o Hamas, o indicador principal da riqueza de um país, o Produto Interno Bruto (PIB), caiu cerca de 5% em relação aos três meses anteriores.
Já em Maio de 2024, a economia de Israel encolheu quase 20%, quando o país continua a direcionar os seus recursos financeiros para a guerra contra o Hamas em Gaza. A queda no PIB iniciou enquanto centenas de reservistas israelenses foram chamados para lutar no conflito.
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Cerca de 300 mil reservistas precisaram deixar seus locais de trabalho e empresas para que pudessem defender o país em meses de serviço militar, segundo o Escritório Central de Estatísticas.
TURISMO AFETADO
O Departamento Central de Estatísticas de Israel registrou apenas 68 mil visitantes em fevereiro de 2024. Isso representa uma queda significativa em comparação com os 319.100 visitantes que visitaram em fevereiro de 2023.
Embora possa ser surpreendente que qualquer visitante passe por Jerusalém em um momento de tanta tensão, muitos dos que fazem isso são peregrinos religiosos de todo o mundo, que provavelmente pagaram com bastante antecedência por suas viagens.
As cidades como Belém, na Cisjordânia ocupada, dependem muito do turismo.
O presidente da Câmara de Comércio e Indústria de Belém, Samir Hazboun, afirma que o turismo em Jerusalém, onde os cristãos acreditam que Jesus nasceu, “parou imediatamente” depois de 7 de outubro do ano passado, embora algumas pessoas ainda se dirijam aos locais turísticos da cidade.
Foi quando o Hamas atacou as comunidades israelenses perto de Gaza, matando cerca de 1.200 pessoas, principalmente civis, fazendo cerca de 250 reféns e iniciando a guerra atual.
Embora a economia israelense dependa muito dessa região, depois de 7 do outubro, Israel praticamente fechou a Cisjordânia, tornando-a incapaz de acessar o Mar Mediterrâneo, o que teve un efeito devastador na vida e no trabalho de muitos palestinos, diz Hazboun.
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Além disso, a queda na economia israelense incluíram ajuda do governo para que 120 mil pessoas saíssem de seus locais de moradia nas áreas de fronteira no norte e sul do país.
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