Um grupo de pesquisadores brasileiros deu origem ao primeiro soro do mundo contra o envenenamento causado pela picada de abelhas africanizadas (Apis mellifera), popularmente chamadas de “abelhas assassinas”.
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Com isso, o estudo foi desenvolvido pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Botucatu (SP), em parceria com o Instituto Butantan e o Instituto Vital Brazil.
Os pesquisadores dizem que o desenvolvimento do produto levou quase quinze anos entre pesquisa, elaboração, testes e patente. Eles afirmaram ainda que o pioneirismo do projeto melhora a capacidade do Brasil de desenvolver ciência translacional.
Assim, deve entrar na fase três de ensaios clínicos. No início de 2024, o Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) deferiu o pedido de patente do soro, denominado antiapílico, ao grupo de pesquisadores.
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Vale lembrar que assim como no caso dos soros produzidos contra picadas de cobras, escorpiões e aranhas, a substância contra o veneno de abelhas é produzida a partir da extração do veneno e inoculação em cavalos, responsáveis por produzir os anticorpos contra as toxinas presentes.
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