O trecho do Rio Acre que corta o município de Brasiléia, no interior do Acre, chegou à cota histórica e deixou a cidade debaixo d’água. Pelo menos 80% da cidade está inundada.
++ Lollapalooza 2024: festival anuncia cancelamento de alguns shows
Com isso, na medição das 9h30 desta quarta-feira (28), o nível chegou a 15,56 metros no município, distante a mais de 230 km da capital Rio Branco.
Assim, superou a marca registrada em 2015 em Brasiléia, de 15,55 metros, naquela que ficou conhecida como a pior cheia da história da cidade, quando as águas do manancial cobriram 100% da área urbana do local.
É bom lembrar que o Acre enfrenta uma cheia histórica em 2024. Em todo o estado, 14.476 pessoas estão fora de casa, dentre desabrigados e desalojados, segundo a última atualização feita nesta quarta-feira (28).
++ Brasil tem 1,2 milhão de pessoas em lares sem banheiro, aponta Censo
Além disso, 17 das 22 cidades acreanas estão em situação de emergência por conta do transbordo de rios e igarapés. Ao menos 23 comunidades indígenas no interior do Acre também sofrem com os efeitos das enchentes.
O volume já havia ultrapassado o nível máximo atingido em 2012 no município, que era de 14,77 metros, na terça. Neste ano, a enchente já provocou o isolamento da cidade por via terrestre, já que a Ponte Metálica José Augusto, que liga a cidade a Epitaciolândia, município vizinho, teve que ser interditada no último domingo (25).
Com a cidade tomada pelas águas, quase 4 mil pessoas estão desabrigadas ou desalojadas, de acordo com a prefeitura do município. Os moradores de Brasiléia e de Epitaciolândia, cidade vizinha, fazem filas para aguardar as embarcações que têm feito o transporte de moradores para várias atividades. O comércio, inclusive, não parou de funcionar, nem mesmo com a cheia.
Não deixe de curtir nossa página no Facebook , no Twitter e também no Instagram para mais notícias do 111Next.