Kingstown, São Vicente e Granadinas – O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, marca presença em uma agenda intensa de encontros bilaterais com líderes de países vizinhos, incluindo Nicolás Maduro da Venezuela e Gustavo Petro da Colômbia.
++ Juiz nega pedido de Trump e exige que ex-presidente dos EUA pague multa de R$ 2,2 bi na íntegra
Estas reuniões aconteceram esta sexta-feira (1°) em Kingstown, São Vicente e Granadinas, onde o presidente também compareceu à 8ª Cúpula da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).
++ Embaixador Palestino pede veracidade da imprensa brasileira
A agenda de Lula, além de incluir discussões sobre a Faixa de Gaza com Petro e representantes do Chile e do México, colocou em destaque a situação política da Venezuela. No cerne das conversas com Nicolás Maduro, espera-se que o presidente brasileiro reforce a necessidade de estabelecer uma data para as eleições presidenciais venezuelanas até o final de 2024, conforme acordado anteriormente. Esse diálogo ocorre em um momento delicado, com a Venezuela enfrentando sanções dos Estados Unidos após a impugnação da candidatura de Maria Corina Machado, líder da oposição venezuelana, pela Suprema Corte do país.
Curiosamente, Lula optou por não abordar a questão de Essequibo durante seus encontros com Maduro. A disputa territorial entre a Venezuela e a Guiana, que data do século 19, é um ponto de tensão regional, mas o presidente brasileiro enfatizou que a reunião com Maduro focará na Celac e não neste tópico.
A Cúpula da Celac, por sua vez, representa uma oportunidade significativa para o fortalecimento das relações diplomáticas e cooperação regional. As discussões e decisões tomadas nesse encontro são fundamentais para o futuro político e socioeconômico da América Latina.
Enquanto isso, na Venezuela, o Parlamento prepara-se para apresentar ao Conselho Nacional Eleitoral uma lista de 27 datas possíveis para as eleições, refletindo um esforço coletivo de diversos grupos políticos e sociais para assegurar um processo eleitoral livre e justo. Maduro celebrou este movimento como um passo em direção a eleições democráticas, enquanto Jorge Rodríguez, presidente da Assembleia Nacional venezuelana, indicou que este novo acordo substitui os Acordos de Barbados.
Estas reuniões bilaterais e a participação na Cúpula da Celac destacam o papel do Brasil como um ator chave na diplomacia e na política da América Latina. Os resultados destes encontros serão observados de perto para entender os futuros desenvolvimentos e desafios enfrentados pela região.
Não deixe de curtir nossa página no Facebook e também no Instagram para mais notícias do JETSS.