O mercado financeiro nacional opera com alta volatilidade nesta segunda-feira (11) após a polêmica decisão do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Isso porque, Lula decidiu não pagar dividendos extraordinários da Petrobras – que são pagos ao acionista quando a empresa tem aumento de caixa além do esperado.
O Presidente participou de duas reuniões no Palácio do Planalto com a presença de ministros, diretores e conselheiros da companhia. Nos encontros, que não constaram na agenda oficial, Lula defendeu que a empresa usasse para investimentos o dinheiro que seria destinado à remuneração extra aos acionistas.
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Jean Paul Prates, presidente da Petrobras, disse que não pagar o extra poderia derrubar o valor de mercado da companhia e sustentou que não havia risco financeiro em fazer os pagamentos. Prates defendia a proposta de distribuir aos acionistas 50% dos recursos que sobraram livres no caixa após o pagamento dos dividendos regulares – R$ 43,9 bilhões.
Já Alexandre Silveira, ministro das Minas e Energia, afirmou que, de acordo com um estudo técnico, a distribuição afetaria a capacidade da empresa de se financiar para fazer frente ao plano de investimentos de US$ 102 bilhões. Silveira defendia segurar todo esse dinheiro em um fundo de reserva.
Sem chegar a uma conclusão, Lula resolveu convocar todos para uma nova reunião no dia seguinte, na qual foram convocados também o diretor financeiro da Petrobras, Sérgio Caetano Leite, o presidente do conselho, Pietro Mendes, e o conselheiro Bruno Moretti. Nesta reunião ainda participaram os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Fernando Haddad (Fazenda).
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