À medida que o Hemisfério Sul se aproxima do outono, começando em 20 de março e estendendo-se até 21 de junho, a população brasileira volta sua atenção para as mudanças climáticas típicas desta estação. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) recentemente divulgou um relatório detalhado, esclarecendo o que esperar deste período de transição do verão ao inverno.
++Estudantes criam máscaras para combater a poluição atmosférica
O outono brasileiro, conhecido por seu papel de intermediário entre as estações mais extremas, apresentará particularidades em 2024. De acordo com as análises do Inmet, observa-se uma redução das chuvas no Brasil Central, com destaque para o semiárido nordestino. Por outro lado, as regiões norte das áreas Norte e Nordeste ainda terão chuvas significativas, dependendo da posição da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT).
++Calor extremo avança em quatro capitais do Brasil
Um fator intrigante é a presença do El Niño, influenciando as temperaturas oceânicas. A expectativa é de um enfraquecimento progressivo desse fenômeno, com a possibilidade de uma transição para condições climáticas neutras ou até a emergência do La Niña no segundo semestre.
Detalhamento Regional para o Outono de 2024:
- Região Norte: Espera-se chuvas abaixo do usual e temperaturas até 2ºC acima da média em algumas áreas.
- Região Nordeste: A previsão é de poucas chuvas, especialmente no centro-norte, com temperaturas elevadas, exceto nas áreas costeiras.
- Região Centro-Oeste: Chuvas dentro ou abaixo da média e temperaturas altas.
- Região Sudeste: Projeções indicam chuvas um pouco acima da média em certas áreas, como São Paulo e sul de Minas Gerais, e temperaturas mais elevadas.
- Região Sul: Espera-se mais chuvas, sobretudo no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, com temperaturas majoritariamente acima da média.
Impactos Agrícolas do Outono de 2024:
Este cenário climático terá influências distintas na agricultura brasileira. Enquanto a região do Matopiba poderá enfrentar desafios no plantio da segunda safra devido à redução dos níveis de umidade do solo, as regiões Centro-Oeste e Sudeste podem se beneficiar dessas condições para o desenvolvimento de suas segundas safras. No entanto, a Região Sul, apesar de ter umidade adequada para a segunda safra, pode encontrar dificuldades na colheita da primeira safra devido ao excesso de chuvas.
Estas previsões são essenciais para a tomada de decisões no setor agrícola e para o planejamento das atividades diárias da população, sublinhando a importância do trabalho contínuo do Inmet em fornecer informações climáticas precisas e atualizadas.
Não deixe de curtir nossa página no Facebook , no Twitter e também no Instagram para mais notícias do 111Next