Após quase dez anos desde o histórico Acordo de Paris de 2015, as empresas de petróleo e gás ainda não conseguiram atingir a meta de limitar o aquecimento global a 1,5 grau Celsius, uma meta que está se tornando cada vez mais inviável.
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Essa é a avaliação do relatório mais recente da Carbon Tracker, um think tank sediado em Londres que monitora como as mudanças climáticas podem afetar os mercados financeiros e de investimentos.
Segundo o relatório, apesar de suas promessas de contribuir para um futuro de baixo carbono, as grandes empresas mundiais de combustíveis fósseis não estão fazendo nada para combater o aquecimento global.
Entre as cinco empresas avaliadas negativamente no levantamento estava a Petrobras, uma empresa brasileira.
A avaliação examinou 25 das empresas mais poderosas do mundo em petróleo e gás, como a BP, a TotalEnergies, a PetroChina e a Saudi Aramco.
Petrobras está entre os piores classificados
Segundo o relatório, a Petrobras, uma empresa brasileira, está entre as empresas com o pior desempenho. Ela está entre as cinco empresas mais fracassadas no bloco com nota G e é a segunda pior avaliação, juntamente com a ExxonMobil, a Saudi Aramco e a Pioneer, todas empresas americanas. Apenas a ConocoPhillips recebeu a nota H, a mais baixa.
Quando essas empresas foram classificadas em relação às metas de emissões do Acordo de Paris, elas receberam uma pontuação muito baixa. O Carbon Tracker afirma que apenas uma empresa, a ENI, tem objetivos que estão “potencialmente” relacionados aos objetivos de Paris. Em outras palavras, seu objetivo é atingir emissões líquidas zero até 2050 para todos os aspectos do ciclo de vida do combustível, desde a operação das usinas de petróleo e gás até a fumaça produzida pela queima de combustível em veículos e processos industriais.
BP recebeu uma classificação superior
Embora a BP, a gigantesca empresa de petróleo britânica, tenha recebido uma nota ruim de D (de uma classificação que vai de A a H), ela se saiu melhor. De acordo com a Carbon Tracker, a BP “continua explorando novas reservas em seis continentes e planejando um aumento significativo em seu portfólio [de gás natural liquefeito].”
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