Os preços do azeite aumentaram nos supermercados e hipermercados do país. Os preços da garrafa de produto extra virgem de 250 ml aumentaram 51,4% em um ano, enquanto os de 500 ml aumentaram 43%.
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Entre fevereiro de 2023 e fevereiro de 2024, as embalagens de azeite menores diminuíram de 20,03 para 30,33. As taxas mais altas variam de R$ 31,58 para R$ 45,17. A consultoria Horus, uma marca do ecossistema da Neogrid especializada em pesquisa de mercado, forneceu os dados.
O levantamento também mostra que o preço do produto virgem de 250 ml subiu 25%, enquanto o preço da embalagem de 500 ml subiu 48,3% no mesmo período. Isso é baseado em uma análise de 500 milhões de notas fiscais por mês registradas em todo o país.
Em fevereiro de 2024, a embalagem de 500 ml foi vendida em média por R$ 26,93. O levantamento preliminar da consultoria mostra que o preço médio de uma embalagem de azeite virgem de 500 ml aumentou de R$ 43,37 nos primeiros 21 dias de março.
A alta dos preços do azeite afeta a Europa e a América do Sul, mas também outros mercados globais. Entre as principais causas da alta estão os efeitos do aquecimento global, que teve um impacto direto na produção de azeite porque as oliveiras são resistentes à seca e às altas temperaturas; e fenômenos como o El Niño.
No caso do El Niño, o fenômeno reduziu a produção mundial de azeite em 20%. O IOC informou que foram produzidas 2,7 milhões de toneladas em vez de 3,3 milhões de toneladas. As exportações foram afetadas como resultado, e o Brasil reduziu suas compras de azeite de 100 mil toneladas em 2022 para 80 mil toneladas em 2023.
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