De acordo com o Ministério de Minas e Energia, o Brasil tem o potencial de produzir quase 2 bilhões de toneladas de hidrogênio verde, colocando-o em uma posição de destaque no mercado global de energia renovável. Em meio ao cenário global de transição energética, esse recurso, produzido por meio da eletrólise da água com energia elétrica limpa, se tornou uma alternativa viável e sustentável.
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Como os combustíveis fósseis ainda são uma parte significativa da matriz energética mundial, o desenvolvimento de fontes de energia renováveis deve ser uma prioridade absoluta. Neste contexto, o Brasil se destaca pela sua extensa rede de hidrelétricas em operação, bem como pelo crescimento significativo das capacidades de energia solar e eólica nos últimos anos.
O Brasil pode ter um excedente de energia nos próximos anos devido ao aumento da produção de energia renovável e à infraestrutura de hidrelétricas já existente. Juliano Gonçalves, engenheiro eletricista e diretor da divisão de cabos da Megger Brasil, explica como isso funciona no mundo real.
Embora tenham ocorrido investimentos nessa área, muitos deles demoraram para ser aprovados principalmente devido ao processo burocrático e ao desenvolvimento minucioso de um mercado para comercializar essas fontes de energia. No entanto, o crescimento do consumo dessas fontes renováveis e a demanda de energia não tiveram o desempenho previsto. A explicação é a seguinte: “Neste caso, a consequência (positiva) é uma sobra de energia até 2030”.
A produção de hidrogênio verde pode ser promovida por meio de uma abordagem tática, aumentando o valor do setor energético nacional e consolidando a posição do país como líder em energia limpa.
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