De acordo com informações divulgadas pela Agência Brasil esta semana, a Floresta Nacional de Bom Futuro, localizada em Rondônia e a Gleba João Bento, abrangendo áreas em Rondônia e Amazonas, serão concedidas à iniciativa privada para restauração e geração de créditos de carbono. Estas duas unidades de conservação públicas serão pioneiras em uma iniciativa que visa recuperar vegetação nativa e promover a gestão sustentável de florestas na Amazônia.
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O modelo de concessão resulta de um acordo de cooperação técnica entre o Serviço Florestal Brasileiro (SFB) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), firmado na última sexta-feira (03), no Ministério do Meio Ambiente, em Brasília. A parceria contará com US$ 800 mil do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), provenientes do Fundo Verde para o Clima, uma iniciativa internacional de combate às mudanças climáticas.
Além das unidades federais, o projeto apoiará concessões em nível estadual. Nelson Barbosa, diretor de Planejamento e Estruturação de Projetos do BNDES, destacou durante a cerimônia que serão investidos R$ 30 milhões em estudos para projetos de concessão na Amazônia. “Vamos disponibilizar para o governo e para as populações das áreas, qual o resultado dos estudos, quais são os investimentos, qual a receita, quantos empregos serão gerados e qual é a rentabilidade e a atratividade para quem vai investir”, afirmou.
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Os estudos apresentarão propostas de concessões de florestas públicas estaduais, que incluam a recuperação da vegetação nativa e propostas de manejo ambiental conforme a necessidade de cada área.
Segundo o SFB, a meta para concessões de florestas públicas federais até 2026 é de 4 milhões de hectares, que serão incluídos em projetos propostos pela iniciativa privada para recuperação e manejo florestal sustentável. Estima-se que essas iniciativas gerem 25 mil empregos e R$ 60 milhões ao ano em renda nos municípios envolvidos.
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