Depois de 50 anos, IBGE voltará a adotar o termo favela em censos e pesquisas

 

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou que vai voltar a usar, a partir de 2024, o termo “favelas e comunidades urbanas brasileiras” para se referir a esses locais no Censo.

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Assim, vale lembrar que o termo favela foi usado historicamente pelo órgão desde 1950.

Com isso, a alteração acontece, entre outros motivos, por causa da demanda dos moradores de favelas e comunidades urbanas. 

Segundo o IBGE, o termo favela está vinculado à reivindicação histórica por reconhecimento e identidade de movimentos populares. Dessa forma, o instituto afirma que o complemento “comunidades urbanas” foi acrescentado porque, em muitos locais, o termo “favela” não é o mais utilizado.

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Há, por exemplo, áreas chamadas de comunidades, quebradas, grotas, baixadas, alagados, vilas, ressacas, mocambos, palafitas, loteamentos informais e vilas de malocas.

O Brasil tem mais de 10 mil favelas e comunidades urbanas, em que vivem 16,6 milhões de pessoas (8% da população brasileira), segundo a previsão do Censo de 2022.

“Os resultados desse inquérito evidenciaram a relevância de estudos específicos sobre esses territórios, uma vez que apuraram que 7,2% da população do Rio de Janeiro, então Distrito Federal, já naquele ano, residia em favelas”, informou o IBGE em nota divulgada em 2024 sobre a alteração.

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