Na última sexta-feira (10), Petrobras revelou mudanças que podem influenciar diretamente o preço do gás natural canalizado. As medidas, voltadas para distribuidoras estaduais e consumidores livres, prometem abrir portas para reduções de custos, embora o impacto final seja determinado por uma série de fatores.
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A estatal anunciou que as alterações não se aplicam ao GLP (gás de cozinha), mas sim ao gás natural canalizado, utilizado tanto por distribuidoras quanto por consumidores livres. Para as distribuidoras estaduais, a Petrobras implementará um mecanismo de redução de preço nos contratos vigentes, podendo gerar uma diminuição de até 10% dependendo dos volumes contratados. Essa iniciativa acompanha uma trajetória de queda nos preços que já acumula 25% desde o início de 2023.
Já para os consumidores livres, a Petrobras oferecerá uma nova carteira de produtos de venda, em condições mais customizadas e competitivas. Esses consumidores têm autorização para adquirir o gás natural diretamente de produtores, importadores ou comercializadores, sem passar pelas distribuidoras estaduais, o que pode resultar em vantagens adicionais.
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No entanto, a redução de preço não necessariamente será refletida da mesma forma nos consumidores finais, uma vez que o preço final do gás natural inclui uma série de componentes além do preço de venda pela Petrobras. Custos de transporte até as distribuidoras, portfólios de suprimento de cada distribuidora, margens de lucro das empresas e tributos federais e estaduais também influenciam no valor final pago pelos consumidores.
A Petrobras já havia reduzido os preços do gás natural às distribuidoras em 1,5% no início do trimestre fevereiro-março-abril de 2024, indicando um movimento contínuo em direção a preços mais competitivos.
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