Google suspende geração de imagens de pessoas após erros graves em questões raciais e históricas

Após erros étnicos, raciais e históricos, o Google anunciou que suspenderá a capacidade de sua inteligência artificial Gemini AI, que foi lançada do início de 2024, para produzir imagens de pessoas. “Já estamos trabalhando para resolver os problemas com o recurso de geração de imagens do Gemini. A gigante da tecnologia publicou em post na rede social X (ex-Twitter) dizendo: “Enquanto fazemos isso, pausaremos a geração de imagens de pessoas e relançaremos uma versão melhorada em breve”.

A decisão aconteceu após algumas ‘imprecisões históricas geradas pelo modelo’ e seus obstáculos para enfrentar as concorrentes OpenAI e Microsoft.

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A função de gerar imagens começou no início de 2024, mas alguns usuários disseram que a inteligência artificial estava criando imagens histórias que, muitas das vezes, são consideradas imprecisas. O erro foi revelado por uma publicação no X em que um usuário mostrou os resultados que o Gemini produziu a partir do comando (prompt) de gerar imagens dos fundadores dos Estados Unidos, dos Vikings e do papa. A IA criou uma diversidade étnica que não corresponde aos fatos históricos, em vez de mostrar imagens de homens brancos, o que deveria ter sido feito nesses casos. O Gemini criou a imagem de uma mulher como líder da Igreja Católica, algo que é proibido pelo religião, incluindo o papa. 

No primeiro trimestre de 2024, a Google já havia comentado sobre o caso: “Estamos cientes de que o Gemini está oferecendo imprecisões em algumas representações históricas de geração de imagens”. “Os contextos históricos têm mais nuances e vamos ajustar ainda mais para acomodar isso”, disse Jack Krawczyk, diretor sênior de produtos do Gemini, no Google.

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Desde quando o ChatGPT chegou ao mercado, em novembro de 2022, O Google correu para lançar a plataforma Bard (atual Gemini). A multinacional quer rivalizar com a empresa apoiada pela Microsoft.

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