O Brasil está se preparando para desenvolver métodos de cultivo de alimentos fora do planeta Terra, conforme anunciado pelo presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), Marco Antônio Chamon. Esta iniciativa será a contribuição do país para o Projeto Artemis, idealizado pela Nasa, que visa estabelecer uma base permanente na Lua como ponto de partida para futuras missões tripuladas a Marte.
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O Projeto Artemis, que reúne 39 países comprometidos com a exploração espacial, lançou sua primeira missão não tripulada em 2022 e planeja enviar uma missão tripulada em 2025. O objetivo é criar uma base lunar que permita a produção local de oxigênio, energia e alimentos, essenciais para a sobrevivência a longo prazo no espaço.
“Quando você tiver uma base permanente na Lua, não vai poder levar todas as coisas de que você precisa a partir da Terra. Você tem que ter meios locais de produzir oxigênio, energia e comida”, explicou Chamon durante um webinar sobre Negócios Espaciais e o Papel do Brasil.
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“O Brasil está tentando contribuir em algo em que tem um protagonismo internacional muito grande, que é a agricultura”, completou. As tecnologias necessárias para o cultivo de alimentos no espaço serão desenvolvidas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
Além dos benefícios diretos para o projeto espacial, Chamon apontou que as inovações resultantes desses projetos poderão ser aplicadas para melhorar as práticas agrícolas na Terra, potencialmente revolucionando a produção de alimentos em ambientes extremos.
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