Afastamentos por motivos de saúde mental sobem exponencialmente no Brasil

A pauta saúde mental tem ganhado importância desde a pandemia da Covid-19. Dados do Ministério da Previdência Social revelados no primeiro trimestre de 2024, mostram que em 2023, foram concedidas 288.865 benefícios por incapacidade de trabalhar causado por problemas mentais e comportamentais no Brasil.

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O número de afastamentos é 38% maior em relação com 2022. Ainda, de acordo com uma pesquisa fornecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 10% da população mundial enfrenta desafios com a saúde mental, totalizando 720 milhões de pessoas.

No Brasil, estima-se que 9% da população sofra de transtornos ligados à ansiedade, igualmente com prevalência para a depressão.

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Para enfrentar esses problemas, psicólogos indicam tratamentos diversos focados no autocuidado, conexão social, terapia e cuidados ao usar as redes sociais no dia a dia. Neste cenário, destacam-se dois fatores principais que contribuíram para essa situação atual. Para começar, a pandemia aumentou a prevalência e o impacto dos transtornos mentais. Em segundo lugar, há um aumento na conscientização das pessoas sobre a importância de pedir ajuda profissional, o que leva a um aumento no número de solicitações de afastamento por incapacidade.

Como resultado, muitos funcionários são obrigados a se ausentar de atividades profissionais para cuidar de sua saúde mental. Se uma pessoa estiver incapacitada por más de 15 dias para exercer suas funções no trabalho, o afastamento é legalmente aceito. Neste caso, é necessário apresentar ao INSS um atestado médico que demonstre a incapacidade, o que levará ao afastamento do trabalhador após uma perícia médica.

Para atenuar os sintomas, enfatiza-se a importância de buscar uma ajuda especializada para tratamento, mais também existe a responsabilidade das empresas na ajuda desse contexto, sendo fundamental que as empresas adotem uma abordagem proativa à saúde física e mental de seus funcionários, não apenas como um benefício, mas como parte de uma cultura organizacional de saúde. É válido salientar que essa responsabilidade é determinada pela legislação e que a negligência pode resultar em consequências jurídicas.

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