Carro lançado ao espaço em 2018 pode atingir a Terra

Desde 2018, um Tesla modelo Roadster segue sua própria jornada pelo espaço sideral, com o boneco “Starman” ao volante ouvindo clássicos de David Bowie como “Space Oddity” e “Life on Mars”. Informações divulgadas na última sexta-feira (24) revelam que o veículo pode eventualmente entrar em rota de colisão com a Terra em algumas centenas de anos.

O lançamento do carro ao espaço foi uma ação de marketing das empresas de Elon Musk, Tesla e SpaceX. Desde então, o Roadster já completou 4,1 voltas ao redor do sol, viajando a uma velocidade de 25,2 mil km/h, conforme monitorado pelo rastreador “Where is Roadster”.

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Embora o Tesla espacial não esteja entre as prioridades dos matemáticos e astrônomos, alguns pesquisadores se dedicaram a analisar a trajetória do carro para calcular sua órbita e avaliar as chances de ele voltar à Terra. Em 2018, ano do lançamento, um estudo tentou projetar o percurso do Roadster, apesar das dificuldades técnicas. Os autores do estudo apontaram que o Tesla apresenta similaridades com asteroides próximos da Terra (NEAs, na sigla em inglês para “Near-Earth Asteroids”).

Nos primeiros anos no espaço, com maior proximidade do planeta, a tendência é que o carro tenha maiores chances de colisão. Com o tempo, espera-se que o Roadster adote uma trajetória semelhante à de um NEA. Há duas possibilidades: o Tesla pode se afastar em alta velocidade ou colidir com um dos planetas do sistema solar durante sua viagem.

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Dentro das possibilidades de cálculo, o estudo indica que o carro deve se aproximar da Terra novamente em 2047, ficando a 5 milhões de quilômetros de distância. Em um horizonte temporal muito mais longo, de milhares de anos, os cientistas apontam uma chance de 22% de o Tesla colidir com a Terra e 12% de colidir com o Sol ou Vênus.

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