Uma pesquisa da Universidade de Western Ontario, no Canadá, abriu novos horizontes na luta contra a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), a mesma doença que acometeu o físico Stephen Hawking. Publicado na revista Brain e divulgado no último domingo (26), pelo portal “Só Notícia Boa”, o estudo identificou uma estratégia promissora para interromper ou até reverter a progressão da ELA.
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A descoberta central da pesquisa é a possibilidade de direcionar a interação entre duas proteínas presentes nas células nervosas afetadas pela doença. “Como médico, tem sido muito importante para mim poder me sentar com um paciente ou com a sua família e dizer-lhes: ‘Estamos tentando parar esta doença’”, afirmou Michael Strong, líder da pesquisa que estuda a ELA desde a década de 1980.
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Os resultados da pesquisa foram confirmados em testes com moscas-das-frutas e camundongos geneticamente modificados para ter doença. Os animais que participaram dos testes mostraram sinais de melhora: viveram mais tempo, se moveram melhor e suas células nervosas foram protegidas contra danos. “Foram 30 anos de trabalho para chegar até aqui; 30 anos cuidando de famílias, pacientes e seus entes queridos, quando tudo o que tínhamos era esperança. Isso nos dá motivos para acreditar que descobrimos um caminho para o tratamento”, celebrou Strong em comunicado.
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