Na última quarta-feira (22), a startup de neurociência e engenharia biomédica BrainBridge revelou planos para disponibilizar transplantes de cabeça nos próximos dez anos. Em um vídeo compartilhado do Youtube, a empresa apresentou como a inteligência artificial (IA) desempenhará um papel importante no primeiro procedimento.
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“O objetivo da nossa tecnologia é ultrapassar os limites do que é possível na ciência médica e fornecer soluções inovadoras para aqueles que lutam contra condições potencialmente fatais”, afirmou Hashem al-Ghaili, biólogo molecular e diretor da empresa. “Nossa tecnologia promete abrir portas para tratamentos que salvam vidas que eram inimagináveis há apenas alguns anos”, completou.
A BrainBridge ilustrou digitalmente sua nova máquina enxertando uma cabeça humana em um novo corpo saudável de um paciente com morte cerebral. A IA e as imagens em nível molecular guiariam a cirurgia para garantir precisão e sucesso, minimizando erros humanos e evitando a degradação das células cerebrais.
No vídeo, a empresa destacou que o transplante de cabeça levaria a resultados “tranquilos” e recuperações mais rápidas. Os robôs cirúrgicos de alta velocidade e precisão seriam essenciais para reconstruir o rosto, permitindo o uso completo dos músculos faciais. Com esse procedimento, o paciente manteria suas próprias memórias, consciência e habilidades cognitivas.
Os pesquisadores da BrainBridge acreditam que essa tecnologia de IA será especialmente benéfica para pessoas que enfrentam doenças como paralisia, câncer, Alzheimer, Parkinson e outras condições graves. A promessa de transplantes de cabeça representa uma esperança renovada e uma potencial revolução na medicina moderna, abrindo caminho para tratamentos que antes pareciam impossíveis.
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