China pousa no lado escuro da Lua e começa a recolher amostras do solo

A China superou um grande obstáculo em sua missão histórica de coletar as primeiras amostras de solo e rochas da região lunar ao pousar uma espaçonave não tripulada no lado oculto da lua. O feito ocorreu neste domingo (02).

A Agência Espacial Nacional da China informou que a espaçonave Chang’e 6, equipada com ferramentas e seu próprio lançador, pousou em uma enorme cratera de impacto chamada Bacia de South Pole-Aitken, no lado da Lua que está voltado para o espaço.

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Usando uma colher e uma furadeira, o módulo de pouso Chang’e 6 buscará coletar 2 kg de material lunar em dois dias e trazer essas amostras de volta à Terra. Essas amostras serão transferidas para um foguete propulsor no módulo de pouso.

Por sua vez, esse módulo de pouso será lançado de volta ao espaço, acoplando-se a outra espaçonave na órbita lunar para retornar à Terra, com previsão de pouso na região da Mongólia Interior, na China, em 25 de junho.

Esta é a segunda vez que a China chega ao lado oculto da Lua, um lugar onde nenhuma outra nação conseguiu chegar. O local é repleto de crateras profundas e escuras. Isso torna mais difícil para os robôs comunicar e pousar.

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A sonda Chang’e 6 foi lançada a bordo do foguete Long March 5 do Centro de Lançamento de Satélite Wenchang na ilha de Hainan, no sul da China, no dia 03 de maio. A sonda chegou à lua cerca de uma semana depois, ajustando sua órbita para o pouso.

A Índia e a União Soviética foram outras nações que enviaram espaçonaves à Lua além da China. Os Estados Unidos foram a única nação a enviar humanos para a  Lua, começando em 1969.

Se tudo correr como planejado, a missão fornecerá à China um registro bem preservado da história de 4,5 bilhões de anos da Lua e também permitirá uma comparação inédita entre a região desconhecida do lado oculto e o lado mais bem estudado voltado para a Terra.

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