Os resultados de ensaios clínicos publicados na última sexta-feira (31) revelaram que uma nova medicação criada pelo laboratório Pfizer reduziu significativamente a progressão do câncer e aumentou a sobrevida de pacientes com um tipo raro de câncer de pulmão em estágio avançado. O assunto repercutiu na imprensa brasileira nesta segunda-feira (03).
O medicamento, comercializado nos Estados Unidos como Lorlatinibe e comercializado como Lobrena, foi testado em centenas de pacientes com linfoma quinase anaplásico (ALK), uma forma avançada de câncer de pulmão de células não pequenas (NSCLC).
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A nova medicação da Pfizer reduziu o risco de progressão e morte por câncer de pulmão de células não pequenas em 81%. Essas descobertas foram discutidas na reunião anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO) e posteriormente publicadas no Journal of Clinical Oncology.
Aproximadamente metade dos participantes do ensaio clínico recebeu lorlatinibe, enquanto os demais receberam crizotinibe, um medicamento de geração anterior. Mais da metade dos pacientes que receberam lorlatinibe não desenvolveram câncer após cinco anos de acompanhamento.
Sessenta por cento dos pacientes que tomaram lorlatinibe por via oral estavam vivos e sem progressão da doença, em comparação com apenas 8% daqueles que receberam crizotinibe. O câncer de pulmão é a principal causa de morte por câncer no mundo.
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O câncer de pulmão de células não pequenas representa mais de 80% dos casos globais, e os tumores ALK positivos correspondem a cerca de 5% desses casos, com aproximadamente 72 mil novos diagnósticos por ano. Os mais afetados são os jovens.
Este tipo de câncer é muito agressivo. Nos primeiros dois anos, entre 25% e 40% dos pacientes com NSCLC positivo para ALK desenvolvem metástases cerebrais. Os efeitos colaterais do lorlatinibe incluem inchaço, ganho de peso e problemas de saúde mental, como depressão.
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