Cigarro eletrônico pode envelhecer a pele no decorrer das décadas

Os indivíduos que fumam cigarros eletrônicos, também conhecidos como vapes, podem ter problemas de pele mais cedo. Bav Shergill, dermatologista da Associação Britânica de Dermatologistas, afirma que a “vape face” (face de vape) causa rugas e erupções cutâneas antecipadas, como espinhas. A informação ganhou repercussão na imprensa brasileira nesta segunda-feira (03).

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A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), por sua vez, afirma que os movimentos repetitivos dos músculos faciais ao fumar são a principal causa de rugas. Em entrevista ao Daily Mail, Shergill explica que a nicotina, o principal ingrediente das vapes, está associada a vários problemas de pele, como erupções cutâneas, acne e psoríase.

A combustão de cigarros eletrônicos também resseca e amarela a pele, reduzindo o colágeno e acelerando o envelhecimento. Shergill observa que os usuários de vapes já experimentam os efeitos que normalmente aparecem na faixa dos 40 anos.

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Ele faz uma analogia entre a perda de colágeno e a perda de enchimento de um colchão, que resulta na flacidez da pele. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) do Brasil proíbe a venda de cigarros eletrônicos. Uma resolução de 2009 foi substituída pela nova norma, que proíbe a fabricação, distribuição, armazenamento e transporte desses dispositivos no país.

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