Ondas de calor aumentam os riscos de parto prematuro, diz estudo

O risco de parto prematuro é aumentado pela frequência e intensidade das ondas de calor, que colocam a saúde da criança em risco a longo prazo. Uma pesquisa publicada no Jama Network Open Journal trouxe a revelação, que ganhou destaque na imprensa brasileira nesta segunda-feira (03).

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A onda de calor é um evento meteorológico que ocorre quando uma região tem temperaturas máximas por alguns dias acima da média da época. A crise climática tem aumentado a frequência, duração e intensidade desse fenômeno.

Para o estudo, pesquisadores dos Estados Unidos examinaram informações de 53 milhões de nascimentos em 50 das áreas metropolitanas mais populosas do país de 1993 a 2017. Os pesquisadores descobriram que as temperaturas acima do normal por mais de quatro dias seguidos aumentavam 2% as taxas de partos com menos de 37 semanas e 1% as taxas de partos com menos de 39 semanas.

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Os pesquisadores descobriram que as ondas de calor aumentam o risco de parto prematuro para mães negras, hispânicas e de grupos socioeconômicos menos favorecidos. “A resposta é maior em subgrupos onde se espera que tenham menos acesso ao ar condicionado e menos capacidade de evitar o calor”, disse Lyndsey Darrow, autora do estudo e professora de epidemiologia na Universidade do Nevada.

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