Pesquisa aponta que não sentimos gostos apenas na língua

As pesquisas e o senso comum nos convenceram de que nosso paladar estava limitado à boca. No entanto, uma revisão publicada recentemente no The New England Journal of Medicine descobriu que isso não é totalmente verdade.

Na verdade, não há uma área da língua específica para cada sabor, e a boca não é a única parte da língua onde “sentimos gosto”. A informação repercutiu na imprensa brasileira no decorrer desta semana.

++ Lituânia é considerado o país mais feliz do mundo para menores de 30 anos

Em entrevista ao The New York Times, Diego Bohórquez, neurocientista da Universidade Duke, afirmou que os órgãos usam receptores para detectar uma variedade de moléculas. O intestino alerta o cérebro para a digestão quando percebe açúcar em um alimento.

Bohórquez contou ao jornal que começou a estudar a conexão entre intestino e cérebro há cerca de vinte anos, quando uma amiga fez cirurgia bariátrica e passou a gostar de ovos com gema mole, embora antes os odiasse.

++ Cigarro eletrônico pode envelhecer a pele no decorrer das décadas

Ele acredita que os receptores gustativos no intestino não estavam recebendo nutrientes suficientes e indicaram que comer ovos de outra forma (com gema mole) seria uma boa ideia.

Esse exemplo ilustra como a percepção do corpo afeta o que chamamos de paladar, que vai além do gosto na língua. Assim como explica por que passamos a gostar de certos alimentos, também explica por que deixamos de gostar de outros.

Não deixe de curtir nossa página no Facebook , no Twitter e também  no Instagram para mais notícias do 111Next.