Na fase inicial de ensaios clínicos, um gel anticoncepcional para o gênero masculino apresentou resultados promissores. O produto conseguiu reduzir rapidamente a produção de espermatozoides, o que impediria a concepção.
A quantidade de espermatozoides coletados nos voluntários foi quinze vezes menor do que a média após quinze semanas de uso diário consecutivo do gel. Os resultados do produto dermatológico foram comparados com as injeções.
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Os resultados foram discutidos no encontro anual da Sociedade de Endocrinologia em Boston, nos Estados Unidos, no último domingo (02), mas foram repercutidos na imprensa nacional nesta terça-feira (04).
O gel é aplicado na pele dos ombros. Ele funciona combinando a testosterona (um tipo artificial de progesterona) e a nestorona (um outro tipo de hormônio). Os ensaios clínicos foram conduzidos em 222 homens de várias idades.
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Durante todo o estudo, a quantidade de espermatozoides dos voluntários foi medida semanalmente. A maior parte dos participantes (86%) atingiu o nível de contracepção de 1 milhão ou menos de espermatozoides por mililitro de sêmen após 15 semanas; no entanto, na oitava semana, esses níveis já haviam diminuído para menos da metade.
A título de curiosidade, cada pessoa do gênero masculino que esteja saudável, costuma liberar 200 a 400 milhões de espermatozoides por ejaculação. O estudo continuará testando contraceptivos em homens.
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