Em um desfecho trágico, Yossi Jan, pai de Almog Meir Jan, um dos quatro reféns israelenses resgatados em uma operação militar em Gaza, faleceu um dia antes de poder reencontrar o filho. O jovem, de 22 anos, havia sido sequestrado durante o festival de música Supernova, em 7 de outubro, e passou oito meses em cativeiro. Segundo informações divulgadas no último sábado (08), pela “Times of Israel”, ele teve sua saúde deteriorada nos meses que antecederam a libertação do filho.
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Sua irmã, Dina Jan, contou à emissora israelense Kan que ele ficava “colado à televisão”, preocupado com o destino de Almog, que estava “nas mãos de assassinos”. A tia do jovem acredita que Yossi tenha sofrido um ataque cardíaco devido ao estresse e à tristeza.
A operação que resgatou Almog e outros três reféns foi realizada no sábado, combinando ataques aéreos e terrestres em Gaza. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, elogiou as forças especiais por sua “criatividade e coragem” na execução da missão. No entanto, a operação também resultou em um alto custo humanitário. O Ministério da Saúde de Gaza, administrado pelo Hamas, reportou 274 mortos, enquanto as Forças de Defesa de Israel (IDF) contestaram, afirmando que o número de vítimas é inferior a 100.
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A operação em Nuseirat foi descrita pela IDF como uma “missão complexa e de alto risco” baseada em inteligência “precisa”. Além de Almog Meir Jan, foram resgatados Noa Argamani, 26, Andrei Kozlov, 27, e Shlomi Ziv, 41. No entanto, cerca de 116 pessoas ainda permanecem em cativeiro desde os sequestros de outubro. Mais de um terço desses números já tiveram suas mortes confirmadas.
Após o resgate, Benjamin Netanyahu visitou os reféns e afirmou: “não desistimos de vocês nem por um momento”. Ele acrescentou que espera que o Hamas liberte todos que estão mantidos em cativeiro, mas garantiu que, se isso não acontecer, Israel fará “o que for necessário” para trazê-los de volta para casa.
Desde o início dos confrontos, o Ministério da Saúde de Gaza afirma que 37.084 pessoas foram mortas.
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