Pessoas diabéticas frequentemente enfrentam o desconforto de injeções regulares de insulina, um procedimento invasivo e desagradável. No entanto, uma nova abordagem desenvolvida por cientistas da Universidade da Colúmbia Britânica (UBC) pode transformar essa realidade, oferecendo uma forma menos intrusiva de administrar insulina: algumas gotas debaixo da língua.
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O estudo conduzido pela equipe da UBC propõe um método sublingual para a administração de insulina, que embora chamado de “insulina oral”, não envolve a deglutição do medicamento. Este procedimento consiste em aplicar gotas de insulina sob a língua, aproveitando o rico tecido capilar nessa região, que permite uma rápida difusão do medicamento na corrente sanguínea.
Uma dificuldade significativa com a insulina sublingual é que, sendo uma molécula grande, ela não passa facilmente pelas células para alcançar a corrente sanguínea. Para superar este obstáculo, os cientistas combinaram a insulina com um peptídeo de penetração celular (CPP), derivado de subprodutos de peixe, que torna as células mais porosas e facilita a passagem da insulina.
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Nos testes conduzidos em ratos, a insulina combinada com o CPP conseguiu atingir a corrente sanguínea e controlar os níveis de glicose de forma tão eficaz quanto a insulina injetável. Sem o CPP, a insulina não conseguiu atravessar a mucosa da boca, permanecendo ineficaz.
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