Será que é possível? Cientistas tentam recriar planta com IA

A Encepahalartos woodii, considerada a planta mais antiga do mundo, está em risco de desaparecer devido à sua natureza solitária, o que dificulta sua reprodução. No entanto, a inteligência artificial (IA) está sendo empregada na tentativa de reverter esse cenário ameaçador.

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O objetivo é garantir a reprodução da espécie, que atualmente se multiplica apenas de forma a resultar em clones idênticos. Isso tem levado a uma perda significativa da diversidade genética, pois só são gerados novos machos. Os poucos exemplares existentes estão em jardins botânicos pelo mundo, uma vez que o último espécime “silvestre” foi encontrado em 1895 na África do Sul, na Floresta Ngoye.

A iniciativa utiliza drones equipados com sensores multiespectrais para capturar imagens da vegetação e aplicar um algoritmo de reconhecimento de imagem, o que é comparado humoristicamente ao “Tinder das plantas”. Essa tecnologia busca identificar uma parceira viável para o exemplar macho conhecido da planta.

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Porém, até o momento, menos de 2% da área de pesquisa foi analisada, sem sucesso na identificação de uma fêmea compatível. Se a busca por meio de drones e IA falhar, os pesquisadores consideram a possibilidade de tentar mudar a planta em laboratório, criando artificialmente uma fêmea.

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