A Caatinga, um bioma vital do Brasil, receberá novas unidades federais de conservação até o final de 2026, conforme informações divulgadas na última terça-feira (11), pela Agência Brasil. Essas unidades irão adicionar mais de um milhão de hectares em áreas protegidas, resultado de 12 projetos selecionados pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima.
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Além disso, será criada a Rede de Pesquisadores e Pesquisadoras no Combate à Desertificação e Mitigação das Secas, um espaço dedicado à coleta de evidências científicas que auxiliarão gestores públicos na tomada de decisões para enfrentar emergências climáticas na região.
Em uma iniciativa paralela, o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome anunciou a contratação de mais 42 mil cisternas para a Caatinga, com um adicional de 85 mil cisternas previstas para 2024. A meta é chegar a 221 mil cisternas até o final de 2026. Estas medidas visam enfrentar os efeitos da mudança climática, que afeta 12% do território nacional.
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A urgência dessas ações é reforçada por uma pesquisa realizada em 2023 pelo Inpe e pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais, que constatou um aceleramento no processo de desertificação no Brasil. Este fenômeno é intensificado pelo desmatamento da Caatinga e pela mudança do clima, segundo o Ministério do Meio Ambiente.
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