Um novo estudo revela que a melatonina, conhecida como o hormônio do sono, pode ter um impacto na melhoria dos problemas de visão, especialmente em pessoas acima dos 50 anos. Esta descoberta representa um avanço importante na busca por tratamentos que possam impedir a progressão da degeneração visual relacionada ao envelhecimento.
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A melatonina é produzida naturalmente pela glândula pineal e também pode ser encontrada em algumas plantas. Ela é amplamente utilizada como suplemento para tratar a insônia. No entanto, a recente pesquisa, conduzida por cientistas da Universidade de Cleveland, Ohio, e publicada no inicio do mês no jornal científico JAMA Ophthalmology, sugere que este hormônio pode desempenhar um papel crucial na saúde ocular.
Os pesquisadores analisaram os registros de 187.506 pessoas sem histórico prévio de problemas de visão. A maioria dos participantes reagiu positivamente ao uso da melatonina, que atuou como um preventivo contra a redução da qualidade da visão. Entre os 121 mil pacientes com mais de 50 anos, o uso regular de melatonina reduziu o risco de dificuldades visuais em 58%.
Além disso, nos 66 mil pacientes que já apresentavam sinais de degeneração visual precoce, a melatonina também mostrou resultados promissores, indicando uma possível ação preventiva contra a progressão da perda de visão.
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Apesar dos resultados positivos, os cientistas ressaltam que a melatonina não é uma cura definitiva para a degeneração visual. “É importante que as pessoas compreendam que o remédio pode colaborar na prevenção e controle, mas não evitar a degeneração porque cada caso é uma situação específica”, explicaram os especialistas.
Fatores externos, como o estilo de vida, também desempenham um papel na saúde ocular. Portanto, a melatonina deve ser vista como uma ferramenta complementar na abordagem da degeneração macular, uma condição que afeta principalmente a parte posterior do olho e a retina central, sendo uma das principais causas de cegueira relacionada à idade.
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