A tecnologia tem desempenhado um papel fundamental no monitoramento e fiscalização do desmatamento ilegal no Brasil. Em São Paulo, o Projeto de Monitoramento Ambiental por Imagens de Satélites (Mais), realizado pela Coordenação de Fiscalização e Biodiversidade (CFB), tem se destacado nesse cenário.
No ano de 2023, o Mais observou uma extensão de 1.360.455 km² de áreas verdes em São Paulo. Esse monitoramento permitiu detectar alterações suspeitas no cenário ambiental, resultando em 402 encaminhamentos de alertas à Polícia Ambiental com base nas análises realizadas em quadriculados de 400m². Dessa forma, foi possível identificar 6,18 km² de indícios de supressão ilegal, dos quais 1,71 km² já foram autuados.
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O trabalho de monitoramento e fiscalização realizado pelo projeto Mais é suportado por imagens de satélites de alta resolução, especificamente dos sistemas Sentinel 1 e Sentinel 2 da Agência Espacial Europeia (ESA).
Além dos satélites, outras ferramentas como o Google Earth, os mapas do Instituto Geográfico e Cartográfico (IGC) e o MapBiomas Alerta, são utilizadas para complementar as informações obtidas. A análise minuciosa dos dados capturados é essencial para distinguir práticas legais de ilegais, como o avanço sobre territórios de reservas indígenas e supressões clandestinas.
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A tecnologia tem sido uma grande aliada das autoridades no combate ao desmatamento ilegal, atuando como um importante instrumento para promover a preservação do meio ambiente.
Desde 2013, o projeto Mais já registrou um total de 7.744 denúncias, abrangendo uma extensa área de 7.635 hectares, o que demonstra a eficácia desse trabalho de fiscalização e monitoramento ambiental em São Paulo.
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