A história de Feodor Vassilyev e sua esposa, uma mulher que teria dado à luz 69 filhos ao longo de sua vida, permanece como uma das mais extraordinárias — e controversas — narrativas de proliferação humana. De acordo com informações do portal Aventuras na História, do UOl, embora o nome da mãe não tenha sido registrado, diversas fontes históricas afirmam que a russa teve 16 pares de gêmeos, 7 conjuntos de trigêmeos e 4 de quadrigêmeos entre os anos de 1725 e 1765.
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Essas informações foram documentadas por um monastério em Moscou, que registrou a impressionante série de nascimentos. Calculando o período necessário para cada gestação, estimou-se que ela teria passado aproximadamente 18 anos grávida dentro de um intervalo de 40 anos, tempo suficiente para gerar todos os bebês mencionados.
Contudo, a história de Vassilyev divide opiniões entre estudiosos e pesquisadores. Muitos questionam se a mulher realmente era “super fértil” ou se a narrativa é uma farsa perpetuada por múltiplas fontes. A mulher teria entrado em trabalho de parto 27 vezes, um número que representava um risco significativo para ela, dadas as altas taxas de mortalidade materna do século 18.
Além disso, em um período marcado por uma elevada mortalidade infantil, como foi o século 18, é surpreendente que apenas dois dos 69 filhos tenham morrido nos primeiros anos de vida, conforme os registros do Monastério de Nikolsky em 27 de fevereiro de 1782. Esse dado é particularmente questionável.
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De acordo com relatos, a prolífica mãe viveu até os 76 anos. Seu marido, Feodor Vassilyev, não parou por aí. Após a morte de sua primeira esposa, ele se casou novamente e teve mais 18 filhos com sua segunda mulher, incluindo 6 pares de gêmeos e dois conjuntos de trigêmeos, totalizando 87 filhos.
O autor Bashutski, escrevendo para o Saint Petersburg Panorama em 1834, relatou: “No dia 27 de fevereiro de 1782, a lista do monastério Nikolskiy veio para Moscou contendo a informação que um camponês do distrito de Shuya, Feodor Vassilyev, casado duas vezes, teve 87 crianças”. Este relato foi corroborado por uma edição de 1878 da revista médica The Lancet, que mencionou o caso em um estudo sobre nascimentos múltiplos: “o Comitê da Academia relembra um caso de fecundidade peculiar excepcional, publicado por M. Hermann em seu ‘Travaux Statistiques de la Russie’ sobre Feodor Vassilyev, que, em 1782, estava com 75 anos e teve duas esposas com 87 filhos”.
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