Nesta terça-feira (25), é celebrado o Dia Mundial do Vitiligo, data que destaca importância de conscientizar sobre essa condição que afeta mais de um milhão de brasileiros. Em 1993, Michael Jackson revelou ao vivo no programa da apresentadora Oprah Winfrey que sua mudança na cor da pele foi causada pela doença, que ataca as células que produzem melanina, o pigmento que dá cor à pele. Seu dermatologista confirmou o diagnóstico.
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O vitiligo é caracterizado pela perda da coloração da pele devido à diminuição ou ausência dos melanócitos. Quando a condição se espalha pela maior parte do corpo, a despigmentação das áreas ainda pigmentadas pode ser uma medida necessária para uniformizar a aparência. Os tratamentos mais comuns incluem o uso de laser e hidroquinona, substância que Michael Jackson usou, segundo seu biógrafo Randy Taraborrelli.
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A hidroquinona é um composto orgânico também utilizado na revelação de fotos, mas que, na dermatologia, atua destruindo a capacidade do corpo de produzir melanina, resultando em um clareamento irreversível da pele. Apesar de ser uma solução para muitos pacientes com vitiligo, ainda há debates sobre a segurança desse composto, incluindo a possível relação com outras doenças, como o aumento do risco do câncer. Além disso, a despigmentação compromete uma das proteções naturais da pele contra os raios ultravioleta, o que explica por que Michael frequentemente era visto sob guarda-chuvas e outras formas de proteção solar.
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Segundo Meire Brasil Parada, professora de dermatologia da Unifesp, a despigmentação com hidroquinona pode ter resultados variados em diferentes partes do corpo, o que leva muitos pacientes a recorrerem a maquiagem e outras formas de cobertura para uniformizar o tom de pele. Este foi um dos motivos pelos quais o “Rei do Pop” frequentemente utilizava maquiagem pesada e luvas.
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