Ozempic e Wegovy são medicamentos que fazem parte de um grupo conhecido como GLP-1, que inclui também o Mounjaro. Cientistas estão explorando várias hipóteses para entender como esses remédios poderiam aumentar a fertilidade, mas ainda não há uma explicação definitiva, de acordo com a revista Nature.
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Um porta-voz da Novo Nordisk, fabricante do Ozempic e do Wegovy, informou que a empresa não testou a semaglutida, princípio ativo desses medicamentos, em grávidas ou pessoas que planejam engravidar. Devido aos dados limitados sobre a substância nesses gruupos, a empresa recomenda interromper o uso dois meses antes da gravidez.
Uma das teorias sugeridas é que a perda de peso promovida por esses medicamentos poderia restaurar a ovulação regular em algumas mulheres, já que o sobrepeso e a obesidade frequentemente causam interrupções no ciclo menstrual devido a desequilíbrios hormonais ou inflamações, por exemplo.
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Mas no caso de mulheres que utilizam contraceptivos orais, a tirzepatida, um princípio ativo dos medicamentos, pode reduzir a eficácia da contracepção em até 66%. A própria semaglutida também pode interferir nos contraceptivos hormonais.
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