O professor paranaense Luiz Cezar Lustosa Garbini, residente em Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba, viveu um prejuízo financeiro depois de devolver um Pix de R$ 700 que havia sido depositado por engano em sua conta bancária.
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Utilizando a chave Pix de Luiz, que é seu número de telefone, o remetente conseguiu entrar em contato com ele facilmente. Após verificar a confusão, Luiz devolveu o valor imediatamente. No entanto, o banco também estornou o dinheiro, resultando em um crédito duplo de R$ 1.400 para a pessoa que havia feito a transferência equivocada e o deixando no prejuízo.
“A quantia original em minha conta era de R$ 1.000. Quando recebi os R$ 700, meu saldo subiu para R$ 1.700. Após devolver o Pix, meu saldo voltou para R$ 1.000. Porém, 15 minutos depois, ao acessar minha conta, meu saldo havia caído para R$ 300”, relatou Luiz ao G1.
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O professor tentou contatar o responsável pela transferência explicando o erro, mas a pessoa se recusou a devolver o dinheiro adicional. “Além de eu ter feito o Pix para ele, o banco também fez a devolução do valor. Me senti desacreditado que o cara teve essa atitude logo após eu ter sido honesto com ele”, desabafou Luiz.
A instituição bancária informou a Luiz que abriria um processo de verificação de fraude. O Mercado Pago prometeu dar uma resposta em até 10 dias. Em casos como o de um Pix enviado por engano, manter o dinheiro pode configurar crime de apropriação indébita, de acordo com o Código Penal. A pena prevista é de 1 a 4 anos de prisão.
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