O mês de julho reserva alguns fenômenos raros e fantásticos para serem observados com auxílio de telescópios e até mesmo binóculos. Um dos destaques é a passagem do cometa 13P/Olbers, que só pode ser visto da Terra a cada 69 anos — tempo de sua órbita — e atingirá seu brilho máximo neste sábado, dia 6.
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Descoberto por Heinrich Wilhelm Matthias Olbers (Bremen) em março de 1815, o cometa 13P/Olbers é considerado como um “tipo Halley”, um ponto brilhante frequentemente estudado pelos astrônomos, pois há especulações sobre sua órbita ser acompanhada de uma chuva de meteoros associada em Marte.
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Além da passagem do cometa, julho também será marcado por uma chuva de meteoros Delta Aquáridas, visível de todo o Brasil. O fenômeno terá seu pico no dia 31 de julho, mas já pode ser observado a partir do dia 12 deste mês.
Como observar?
Neste sábado, será possível observar o cometa 13P/Olbers com a ajuda de binóculos no início da noite, na direção da constelação de Lince, segundo direcionamentos do Observatório do Valongo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Os melhores lugares para a observação são no Norte e Nordeste do Brasil, em locais sem poluição luminosa.
Como assistir à chuva de meteoros Delta Aquáridas?
Diferentemente do cometa, a chuva de meteoros Delta Aquáridas será visível de todo o Brasil e pode ser observada a olho nu. O fenômeno é um resquício dos destroços de algum meteoro ainda não determinado pelos astrônomos, mas aparece sempre próximo à estrela Delta Aquarii, na constelação de Aquário — daí a origem do nome “Delta Aquáridas”.
Em seu pico, podem ser vistos de 20 a 25 meteoros por hora. A atividade máxima dos meteoros ocorrerá nas noites de 30 e 31 de julho, a partir das 21h.
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