Conheça a vida e o mistério pós-morte da mulher mais alta do mundo

No seu aniversário de 21 anos, em 1916, Jane media 2,39 metros. Sua altura recorde, de 2,41 m, foi ajustada a partir de sua curvatura espinhal, calculada pouco antes de falecer. Quanto mais crescia, mais Jane tinha dificuldades em se manter de pé, o que causou vários problemas nas articulações e dores constantes.

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Jane não gostava da atenção que sua altura atraía, o que fez com que não casasse e não tivesse muitos amigos. Ela tinha o hábito de cuidar das crianças dos vizinhos. Jane faleceu em 1º de abril de 1922, aos 26 anos. A certidão de óbito menciona hipopituitarismo e gigantismo como as causas de sua morte.

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A primeira menção a Jane apareceu no Guinness World Records de 1971, que mencionava uma “gigante acromegálica não identificada” que morreu em 1921. O texto incluía uma imagem de seu esqueleto, exposto no Museu Anatômico da Universidade de Birmingham. A faculdade foi questionada sobre a origem dos ossos, mas não divulgou informações.

O jornal Daily Mirror publicou o artigo “O Mistério do Sequestro do Corpo da Gigante Jane”, onde o porta-voz da universidade afirmou: “Não temos razão para supor que o obtivemos por qualquer outro método”. Uma senhora idosa, Sra. Booth, que participou do funeral de Jane, revelou que os carregadores do caixão comentaram que “Jinny [como era chamada] não estava lá”, pois o caixão parecia muito mais leve do que o esperado.

Não é possível determinar o que realmente ocorreu com o esqueleto de Jane antes de seu enterro. Seus familiares não tinham conhecimento sobre o que poderia ter ocorrido. O esqueleto de Jane esteve em exibição na universidade até 2005, quando alterações na legislação inglesa permitiram que seus familiares o recuperassem. Ela finalmente foi enterrada em um segundo funeral privado, sem uma lápide para marcar seu túmulo.

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