O foguete europeu Ariane 6 decolou com sucesso nesta terça-feira (09), na Guiana Francesa, marcando um marco para a Agência Espacial Europeia (ESA) e para o programa espacial europeu como um todo. O lançamento bem-sucedido colocou em órbita os microsatélites que transportava, em um voo esperado há quatro anos pela ESA.
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Joseph Aschbacher, diretor-geral da ESA, comemorou o evento como um “dia histórico para a ESA e para a Europa”. Philippe Baptiste, diretor da agência espacial francesa CNES, enfatizou que “a Europa está de volta” ao acesso autônomo ao espaço.
O verdadeiro teste ocorrerá quando o estágio superior do foguete reentrar na atmosfera conforme planejado, aproximadamente três horas após o lançamento. “A missão ainda não terminou”, alertou Martin Sion, chefe da Arianegroup, empresa responsável pelo desenvolvimento do Ariane 6.
Na Sala Júpiter, situada a 17 km da plataforma de lançamento e centro de controle da missão, a atmosfera era de calma entre os operadores, contrastando com a emoção contida após o voo esperado. “Propulsão nominal, trajetória conforme o esperado”, anunciou Raymond Boyce, diretor de operações.
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Antes mesmo do sucesso do voo, o chefe da NASA, Bill Nelson, celebrou nas redes sociais um “grande passo para a ESA com o primeiro lançamento de seu poderoso foguete de nova geração”. Philippe Baptiste, da CNES, destacou que, apesar dos numerosos testes em terra e simulações realizadas, sempre há “um elemento de risco” antes do voo inaugural de um novo foguete.
O Ariane 6 representa uma evolução do bem-sucedido Ariane 5, que desempenhou um papel crucial para a Europa ao longo de 27 anos, com 117 lançamentos, dos quais 112 foram bem-sucedidos. O Ariane 5 foi responsável, por exemplo, pelo lançamento do Telescópio Espacial James Webb (JWST) em 2021.
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