Após aquisição por Elon Musk, plataforma X, antigo Twitter, gera mais polêmicas do que novos usuários

Desde a aquisição pelo bilionário Elon Musk, a plataforma X (antigo Twitter) tem enfrentado mais controvérsias do que o crescimento de sua base de usuários. Isso não é uma opinião da imprensa criticada por Musk, mas uma questão de dados.

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De acordo com informações do Financial Times, a rede social alcançou uma média de 251 milhões de usuários diários no segundo semestre deste ano, o que representa um aumento de apenas 1,6% em comparação ao mesmo período de 2023.

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O crescimento de 2022 para 2023 já havia sido modesto, abaixo de 5%, contrastando com o desempenho anterior à compra de Musk: em 2020, o aumento de usuários diários foi próximo a 30%.

A influência de Musk nos resultados da plataforma é questionada por especialistas, com alguns afirmando que ele é o principal fator.

Musk se tornou um líder controverso desde o início, mudando o nome da empresa logo após a aquisição, apesar de ser uma marca consolidada. A decisão não foi bem-sucedida, pois muitos ainda se referem à plataforma como Twitter.

Outra fonte de críticas foi a decisão de cobrar pelo selo de verificação, que antes era gratuito. A instabilidade da plataforma também foi notada com a demissão em massa de funcionários terceirizados e a remoção de moderadores de conteúdo.

Musk é conhecido por atrair polêmicas, seja por suas declarações ou postagens nas redes sociais. Ele tem perseguido pautas que considera de esquerda e se aliado a figuras da extrema-direita, se autodenominando um defensor da liberdade de expressão. Acusações de permitir a disseminação de discurso de ódio no X também têm sido levantadas.

Apesar das múltiplas controvérsias, alguns analistas atribuem a estagnação da plataforma à emergência de um grande rival, o Threads, da Meta.