Professora cria oficina de crochê para combater vício dos alunos em celular

De acordo com informações divulgadas pelo portal Só Notícia Boa, a professora Vanuza Xavier encontrou uma solução criativa para tirar os alunos do celular através de seu projeto “Entrelinha”, que ensina os jovens a fazer crochê. Os resultados têm sido impressionantes: além de criarem peças lindíssimas, os alunos têm se mostrado mais concentrados, criativos, com melhor desempenho escolar e menos ansiosos.

A iniciativa começou na escola pública Napoleão Neves da Luz, no município de Jardim, na região do Cariri, no Ceará. Pelo menos três vezes por semana, a turma participa de oficinas de crochê repletas de cores e capricho. Durante esses momentos dedicados ao crochê, o celular fica esquecido sobre a mesa, na bolsa ou no bolso.

O próximo passo do projeto é organizar uma exposição para exibir as belas peças de arte criadas pelas crianças e adolescentes. Segundo os responsáveis pelos projetos, algumas já estão prontas.

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Inspiração Artística

A inspiração para muitos adolescentes e crianças vem Marisa Monte, que é uma entusiasta do tricô e crochê. A cantora revelou que deve essa paixão a uma professora muito querida, e essa conexão artística inspira os jovens a se dedicarem ao crochê em vez de passarem tanto tempo no celular.

Os benefícios do crochê para os alunos incluem:

  • Incentivo ao foco e atenção
  • Melhoria do desempenho escolar
  • Aumento da criatividade
  • Possibilidade de renda extra
  • Redução da ansiedade
  • Diminuição do tempo de uso do celular

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O projeto social

O projeto social “Entrelinha” foi idealizado pela professora Vanuza Xavier, com o objetivo de melhorar a saúde mental dos alunos e, consequentemente, gerar outros impactos positivos. As aulas de crochê ocorrem três vezes por semana durante o horário de almoço, com a orientação da idealizadora e de Ana Veronica, ambas da base técnica.

Os estudantes inscritos no projeto recebem um kit básico (uma agulha de crochê e um novelo de linha) para iniciar o curso.

As turmas são divididas conforme o nível de conhecimento em crochê (iniciante, intermediário e avançado), com uma aula semanal para cada nível. Atualmente, o projeto conta com 150 alunos de todas as turmas frequentando as aulas.

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