Um estudo recém-publicado na revista Nature aponta uma direção promissora para a cura do lúpus, uma doença inflamatória autoimune que pode afetar gravemente a pele, articulações, rins e cérebro, intrigando a ciência até hoje.
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Pesquisadores do Northwestern Medicine e do Brigham and Women’s Hospital mapearam o “trajeto” que leva ao desenvolvimento do lúpus, a partir de células que sofreram mutações.
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Essas mutações afetam o funcionamento do receptor aril-hidrocarboneto (AhR), responsável pela reação das células a agressores externos como poluição e bactérias.
Isso faz com que o corpo produza células de imunidade em excesso, resultando no aparecimento de autoanticorpos – estruturas que fazem com que o sistema imunológico ataque o próprio organismo.
Com essa descoberta, os cientistas podem desenvolver maneiras de interferir no AhR e nas células defeituosas.
Isso já está sendo feito em laboratório e, segundo os autores do estudo, os resultados são animadores.
“Se os efeitos durarem, isso pode potencialmente levar à cura”, afirma o pesquisador Jaehyuk Choi, em um comunicado do Northwestern Medicine.
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