Embora a natureza involuntária e contagiosa do bocejo seja de conhecimento geral, as razões por trás desse fenômeno ainda intrigam a ciência. Uma pesquisa conjunta entre universidades americanas e austríacas lançou luz sobre o mistério, revelando que a temperatura ambiente desempenha um papel crucial nessa curiosa reação humana.
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O estudo concluiu que o bocejo contagioso só ocorre em faixas específicas de temperatura externa, mais precisamente em torno de 20°C. Nem as estações do ano, nem a luminosidade influenciam essa predisposição. Climas extremamente quentes ou frios diminuem consideravelmente a frequência do ato.
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Observar alguém bocejando e sentir a vontade de imitar funciona como um mecanismo de sobrevivência. O bocejo atua como um refrescante cerebral, aumentando o estado de alerta e reduzindo a sonolência.
O bocejo espontâneo, por outro lado, pode ocorrer em diversos momentos: antes e depois de dormir, durante o tédio ou em situações de estresse. Segundo os cientistas, tanto o bocejo contagioso quanto o espontâneo contribuem para a manutenção do equilíbrio da temperatura cerebral, promovendo o aumento do fluxo de oxigênio.
Em contraste com a necessidade fisiológica de bocejar para se manter alerta, o RankBrasil registra o recorde de “Maior Tempo Acordado”, conquistado pelo locutor Luis Alberto Pantaleão Castro, conhecido como Beto Café. Em 2007, ele se manteve sem dormir por impressionantes 109 horas e 21 minutos.
A pesquisa sobre o bocejo contagioso e sua relação com a temperatura abre novas perspectivas para a compreensão desse comportamento intrigante. Ainda há muito a ser desvendado, mas a ciência está cada vez mais próxima de desvendar os segredos por trás desse reflexo tão humano.
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