Na tarde da última sexta-feira (09), Juliana Chiumento tinha um voo programado para a tragédia aérea que atingiu Vinhedo, no interior de São Paulo. A médica deveria embarcar no voo 2283, que saiu de Cascavel, no oeste do Paraná, e caiu, resultando na morte de todas as 62 pessoas a bordo, incluindo 4 tripulantes. No entanto, um pedido de seu pai, Altermir Chiumento, mudou seu destino e salvou sua vida.
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Altermir enviou um áudio à filha, pedindo que ela adiasse sua viagem. “Então filha, se você conseguir ir para sábado, vai sábado de manhã. Melhor, vai mais sossegada, tranquila, de boa. Chegue tardezinho lá, descansa, vê aí, que se você conseguir marcar pra sábado, você marca pra sábado”, dizia a mensagem.
Juliana, sensível ao pedido de seu pai, decidiu alterar sua passagem para o dia seguinte. Sua mudança de planos, motivada pelo desejo de evitar uma viagem apressada e potencialmente estressante, acabou sendo a salvação de sua vida.
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“Meu mundo caiu [quando soube da queda da aeronave]. Nas primeiras mensagens a gente achou que era fake news, trote ou algo assim, mas começaram a vir as noticias. Meu Deus, foi muito emocionante e desesperador. Meu irmão começou a me ligar e eu falei que estava bem, ele foi em casa e me abraçou. Isso que é o importante, a gente sempre abraçar as pessoas que a gente ama e sempre falar ‘eu te amo’, porque nunca sabemos quando vai ser à última vez”, relatou ela em entrevista a Record News.
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