Menina de 8 anos é a primeira no Reino Unido a receber transplante de rim sem depender de remédios

Uma inovação médica transformadora foi realizada no Reino Unido, onde uma menina de 8 anos, Aditi Shankar, se tornou a primeira paciente a passar por um transplante de rim sem a necessidade vitalícia de medicamentos imunossupressores. Esses remédios, geralmente necessários para evitar a rejeição do órgão transplantado, têm efeitos colaterais, como o enfraquecimento do sistema imunológico, o que torna os pacientes mais vulneráveis a infecções.

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No caso de Aditi, uma técnica foi utilizada para “reprogramar” seu sistema imunológico, eliminando a necessidade desses medicamentos. A abordagem envolveu o transplante de células-tronco e de medula óssea da mãe da menina, antes da realização do transplante. Como o rim e a medula óssea vieram do mesmo doador, o corpo da pequena foi capaz de reconhecer o novo órgão como parte de seu próprio organismo, evitando a rejeição.

Divya, 38, mãe de Aditi, compartilhou sua alegria ao The Mirror: “Fiquei muito feliz em dar a ela células sanguíneas e um rim. Eu me sinto muito orgulhosa.” Ela nasceu com uma condição imunológica subjacente que impedia um transplante de rim tradicional.

O pai dela, Uday, chef de cozinha, explicou que, antes do transplante de rim, foi necessário corrigir essa condição imunológica por meio do transplante de medula óssea da mãe. “Como Aditi foi capaz de aceitar a medula óssea de sua mãe, isso significava que seu corpo poderia ver o rim de sua mãe como parte dela”, detalhou.

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A técnica inovadora permitiu que, um mês após o transplante, Aditi pudesse interromper completamente o uso dos medicamentos imunossupressores. Agora, seis meses depois do transplante de rim e um ano após o transplante de medula óssea, a menina vive uma vida plena, como outras crianças de sua idade. “É emocionante que Aditi seja a primeira paciente no Reino Unido a passar por esse procedimento e a não precisar mais de imunossupressão. Agora, ela pode ir à praia, cantar, dançar e ir à escola, fazendo as mesmas coisas que crianças normais fazem”, comemorou.

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