O estudante brasileiro Rafael Joaquim Parra, de 17 anos, conquistou a medalha de ouro na Competição Internacional de Astronomia e Astrofísica (IAAC), na categoria júnior, para menores de 18 anos. Além de ser o primeiro colocado entre os brasileiros, Rafael alcançou o segundo melhor desempenho global na competição, que contou com a participação de 85 países.
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Rafael, que já acumula 43 medalhas em diversas olimpíadas científicas, afirmou que a vitória foi uma surpresa, especialmente após ter gabaritado a prova final. “Foi muito significativo para mim. Eu acreditava ter ido bem, mas esse resultado superou todas as minhas expectativas”, disse o jovem em entrevista para o Terra.
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A Competição Internacional de Astronomia e Astrofísica é conhecida pelo alto nível de dificuldade. Realizada totalmente online, a olimpíada foi dividida em três fases eliminatórias. A primeira, o Qualification Round, avaliou conhecimentos em pesquisa, cálculo e dissertação sobre conceitos astronômicos. No Pre-final Round, os participantes enfrentaram problemas mais complexos, como cálculo diferencial e integral, e o estudo de artigos científicos. A fase final das provas, o Final Round, ocorreu no dia 25 de junho. Os estudantes tiveram que resolver 20 testes em, no máximo, 20 minutos.
De acordo com Rafael, as provas abordaram desde conceitos básicos até curiosidades avançadas sobre astronomia. Ele destacou a importância de uma preparação sólida, com estudo profundo de temas interdisciplinares e habilidade de leitura técnica.
Rafael começou a participar de olimpíadas científicas no 6º ano do Ensino Fundamental. Desde então, acumulou mais de 40 medalhas em diversas áreas do conhecimento, com destaque para química e astronomia. Uma de suas maiores conquistas foi a medalha de ouro na Olimpíada de Química do Estado de São Paulo (OQSP), onde ficou entre os três melhores estudantes do estado. Rafael revelou que a química é uma de suas grandes paixões e a área que deseja seguir no futuro. “Sempre fui curioso para entender o porquê das coisas, e a química, para mim, conecta todas as outras ciências”, explicou.
Em outubro, Rafael participará da Olimpíada Iberoamericana de Química (OIAQ), na Costa Rica, após garantir vaga entre os oito primeiros colocados na fase final da Olimpíada Brasileira de Química. Com vasta experiência, ele está otimista e espera trazer mais uma medalha para o Brasil. “Minha expectativa é imensa. O Brasil tem um histórico excelente na OIAQ, e eu espero contribuir com mais um resultado expressivo”, concluiu.
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